Construções Sustentáveis propõem um consumo consciente desde o projeto até a finalização da obra, dando continuidade quando a edificação for utilizada. Algumas estratégias são aplicadas para que as emissões de poluentes sejam reduzidas ou anuladas. Na verdade, qualquer produção de resíduos é evitada.

A climatização tem uma grande parcela do gasto energético de uma construção sustentável. Por isso deve ser muito bem analisada, para aproveitar o máximo a ventilação natural e, caso necessite de equipamentos elétricos para a climatização, a escolha seja a menos impactante para o meio-ambiente.

Construções Sustentáveis

Aplicar sustentabilidade em construções é um debate desde meados dos anos 70. Hoje, já é considerada uma megatendência. Está em constante aumento o número de construções sustentáveis no Brasil e no mundo.

A sustentabilidade refere-se não apenas a ações como reciclar materiais ou plantar árvores. Um sistema sustentável precisa ser acessível e se encaixar em certas questões sócio-econômicas.

São diversos fatores que devem ser analisados para que uma construção seja, de fato, sustentável. Primeiramente, o projeto deve ser feito visando racionar recursos naturais. Portanto, priorizar luz e ventilação naturais, aplicar sistemas para a economia de água, e optar por indicar equipamentos que não gerem poluentes para a atmosfera.

Além de utilizar materiais que são de fontes renováveis – como madeira reflorestada, por exemplo -, o que for utilizado na obra deve ser calculado exatamente, sem excessos. A gestão e logística da obra deve ser bem pensada para não haver desperdícios e evitar, ao máximo, a geração de resíduos.

Tudo precisa ser muito bem planejado e executado para garantir que, durante a vida útil daquela construção, os critérios sustentáveis se mantenham. A sustentabilidade precisa ser pensada a longo prazo.

Climatização Sustentável

Existem maneiras de deixar uma construção sustentável com um conforto térmico sem a utilização de aparelhos elétricos para a climatização. Diversas tecnologias estão em desenvolvimento para prover a sustentabilidade. 

Estratégias de isolamento térmico são exemplos. É possível encontrar alguns materiais no mercado que podem servir de isolamento térmico e acústico, trazendo um conforto duplo para quem mora, passa ou trabalha no local.

Recentemente, dois pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, desenvolveram uma pesquisa e criação de um novo material. É a película para telhados. Segundo Xiabo Yin e Ronggui Yang, os idealizadores, ela tem a capacidade de substituir um ar condicionado elétrico sem o uso de energia. O estudo dos dois mostra que 20 m² do material são suficientes para manter a temperatura interna de uma construção a 20°C enquanto a externa atinge 37°C.

Como esse é um exemplo de material que ainda não é amplamente comercializado, estratégias – como ecotelhados, que são telhados compostos por vegetação, a fim de manter a temperatura e umidade do local – podem ser aplicadas. Contudo, existem muitas pessoas que ainda optam por aparelhos de ar condicionado elétricos. 

Alguns especialistas afirmam que a climatização representa 60% do consumo de uma construção sustentável. Por isso, toda a construção da captação e uso de energia, além da escolha do aparelho devem ser muito bem pensados.

Como escolher um ar condicionado e manter minha construção sustentável?

1- O tipo “certo” de aparelho 

Existem muitos modelos disponíveis para compra. Você precisa analisar o tamanho do local, objetivo da implementação de ar condicionado etc. Na hora da escolha, dê preferência para os aparelhos do tipo inverter, são mais econômicos.  

Com esse debate constante sobre sustentabilidade e as temperaturas por todo o mundo aumentando, o desenvolvimento de aparelhos cada vez mais tecnológicos e econômicos está acontecendo. 

2- Potência e limites

Para aplicar um sistema de climatização, é necessário um Plano de Climatização. Nele, questões como a segurança, corrente elétrica, instalações, limites da construção e potência elétrica estão descritos.

É mais do que necessário respeitar esses limites e se atentar para a potência do modelo em questão. Caso não seja cumprido, falhas da rede elétrica podem se apresentar, gerando problemas em outros aparelhos dependentes dela. 

3- Gases

Os gases utilizados para fazer a refrigeração são importantes na escolha do aparelho. Busque por gases refrigerantes que não emitem poluentes. É a melhor escolha para manter a climatização sustentável.

4- Tecnologia

Existem soluções tecnológicas que podem auxiliar o desempenho sustentável de um ar condicionado. Por exemplo, timers para desligarem o aparelho em determinada hora, termostatos que fazem com que o aparelho suspenda o funcionamento quanto tal temperatura é atingida. 

Ultimamente, muitas pessoas estão utilizando sistemas integrados com celulares ou tablets para o maior controle da climatização. O interessante é que você pode definir horários de funcionamento, obter relatórios de desempenho, receber um alerta quando houver algum problema etc. A tecnologia ajuda bastante na sustentabilidade.

5- Manutenções

Já abordamos aqui no Blog sobre a importância e diferença das manutenções. Realizar a limpeza, inspeção e manutenção preventiva periodicamente faz com que as qualidades do aparelho se mantenham. 

Algumas vezes, uma simples limpeza – realizada por um profissional – no ar condicionado traz melhorias no funcionamento e economia no gasto elétrico.

Existem formas de aplicar um conforto térmico sem a utilização de aparelhos. A primeira opção de construções sustentáveis sempre será aproveitar a ventilação natural. Todavia, muitas pessoas e empresas optam pela instalação de um sistema de climatização. 

Atualmente, não há problema algum nesses sistemas. É recomendado apenas que a escolha do aparelho seja cautelosa e algumas estratégias durante o uso sejam adotadas. Sua construção pode, tranquilamente, ter climatização e permanecer sustentável.

D&GA Engenharia

Na D&GA Engenharia, temos profissionais diversos de Engenharia e Arquitetura. Podemos te auxiliar a fazer um projeto que se enquadre em parâmetros sustentáveis e tenha um sistema de climatização. 

Temos serviços para automação industrial e residencial, projeto e execução de redes elétricas e mais alguns outros que podem auxiliar no desempenho dos aparelhos de climatização.

Quer saber mais? Entre em contato conosco! Ficaremos felizes em te atender.

O canteiro de obras pode oferecer diversos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores envolvidos. São diversas pessoas circulando e processos acontecendo ao mesmo tempo.

Independente do tamanho da obra, a segurança deve vir em primeiro lugar. Para isso, existem diversas normas a serem seguidas e medidas tomadas.

É importante informar que expor alguma pessoa a situações de perigo pode ser considerado crime pelo art. 132 do Código Penal. Independente se for um trabalhador da obra ou não. 

Além da ação criminal, o responsável pode sofrer ações administrativa, regressiva e civil. Portanto, é fundamental que as devidas normas sejam cumpridas e a segurança de todos seja mantida.

EPIs e EPCs

As siglas EPI e EPC significam, respectivamente, Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva. São extremamente necessários em canteiros de obras.

Construções são perigosas e oferecem risco de acidentes. Equipamentos que previnam quaisquer danos ao trabalhador são fundamentais.

Alguns exemplos de EPIs: luvas, botinas, capacetes, óculos de proteção, máscaras descartáveis, protetores auriculares. Exemplos de EPCs: sistemas de sinalização, sirenes de incêndio, proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos.

Manutenções

Cada equipamento utilizado em obras necessita de uma manutenção periódica. Os profissionais devem se atentar se as manutenções estão em dia. Caso seja necessária alguma manutenção durante o período da obra, o melhor é fazê-la o quanto antes, evitando utilizar aquele equipamento até que esteja seguro.

Evitar improvisações

Essa é uma medida muito importante. Seja de ferramentas, instalações ou qualquer outro fator da construção, não devem ser improvisados. É extremamente contra indicado que seja feita uma “gambiarra” dentro da obra. 

Tudo envolvido na construção deve estar de acordo com o padrão, com o projeto aprovado e com a legislação. Algumas vezes, podemos acreditar que uma pequena improvisação não acarreta em nada, mas pode oferecer grande risco aos trabalhadores e estrutura da obra.

Controle das atividades

O controle de atividades inicia pelo planejamento dos processos de uma obra. Entendendo todos os fluxos de trabalho, é possível ter mais direcionamento nas atividades desenvolvidas.  

A montagem do canteiro de obras deve ser estratégica para que o fluxo de pessoas e equipamentos seja controlado. Com tudo organizado, a probabilidade do ambiente ser seguro é maior.

Além disso, algumas atividades podem ser desempenhadas apenas por pessoas capacitadas. Por exemplo, alguém sem a devida instrução não pode operar um guindaste. Sendo assim, o controle de atividades consegue determinar melhor quais as funções seguras de cada um.

Treinamentos

É interessante realizar treinamentos e palestras sobre a segurança do trabalho com a sua equipe. A empresa pode montar um material com todas as normas e medidas de segurança referentes ao canteiro de obra e repassar constantemente aos trabalhadores dessa área.

Empresas com até 99 funcionários dispensam a contratação de um profissional de Saúde e Segurança do Trabalho. Todavia, pode ser importante chamar alguém especializado no assunto para passar treinamentos e até assessorar a construtora ou  engenheiro responsável. 

Pandemia

A pandemia oferece risco à segurança e saúde dos trabalhadores. Portanto, além das medidas contra lesões, é preciso estabelecer ações de combate à contaminação de Covid-19.

Todavia, pesquisas mostram que a contaminação em canteiros de obra tem sido extremamente baixa. Uma pesquisa realizada com 50 empresas, responsáveis por 578 obras no estado de São Paulo, mostrou que 100% delas adotou orientações e medidas preventivas. 

Esse resultado influenciou na taxa de contaminação. Foram 0,36% dos trabalhadores afastados por suspeita e 0,19% afastados pela confirmação da infecção do novo coronavírus.

Normas a serem cumpridas

• NR 18

Para falar de segurança em canteiros de obra, é necessário mencionar a NR 18. Ela estabelece regras de “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”. Um dos pontos abordados pela norma é o canteiro de obra.

Segundo a norma, os canteiros devem permanecer limpos e organizados, oferecendo a maior segurança e condições de trabalho adequadas aos operários. 

A NR 18 é a mais específica para o caso de ambiente de trabalho da construção, e inclui tópicos sobre o canteiro de obras. Contudo, é possível utilizar as seguintes normas neste contexto:

• NR 04: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
• NR 05: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
• NR 06: Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
• NR 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• NR 12: Máquinas e Equipamentos;
• NR 21: Trabalho a Céu Aberto;
• NR 23: Proteção Contra Incêndios;
• NR 26 Sinalização de Segurança;
• NR 35: Trabalho em Altura.

Além disso, é necessário estar de acordo com o Inmetro, Código de Obras e Corpo de Bombeiros de sua região. 

Guia para Gestão de Segurança nos Canteiros de Obras

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2017, montou um guia com orientações para a prevenção de acidentes em canteiros de obras e todas as normas de saúde e segurança do trabalho.

É interessante que empresas e profissionais do ramo da construção civil conheçam este documento. O guia é extremamente detalhado, com diversas recomendações de segurança.

Manter a segurança em um canteiro de obras é um desafio, mas existem diversas normas que podem auxiliar e guiar os profissionais. O Guia para Gestão de Segurança nos Canteiros de Obras, da CBIC é um grande exemplo de documento que pode facilitar a organização e segurança de seu canteiro de obras.

D&GA Engenharia

A D&GA Engenharia é uma empresa responsável e tem procedimentos e padrões de segurança para todos os aspectos de uma obra. Nossos profissionais são capacitados e treinados para manterem a ordem em canteiros de obra, oferecendo a maior segurança possível para o desenvolvimento do trabalho.

Tem interesse em realizar uma obra? Entre em contato conosco!

E aí, gostou do conteúdo? Acompanhe nosso blog para mais assuntos como esse.

Reformas fazem parte da vida útil de um imóvel. Esse tipo de bem precisa de manutenções constantes e, às vezes, as reformas são necessárias. Há casos em que o próprio dono do imóvel deseja realizar uma reforma para mudar parcial ou totalmente.

Caso você vá lidar com uma reforma, seja ela simples ou extensa, saiba que o planejamento é obrigatório. É um passo essencial em qualquer projeto de vida para que os imprevistos sejam evitados. Na Construção Civil, erros são intolerados. O planejamento garante que eles sejam impedidos de acontecerem. Além disso, auxilia na noção de tempo e dimensão da reforma e facilita tomadas de decisão.

1. Faça um rascunho da sua ideia e enumere suas prioridades

Desejada ou necessária, faça um rascunho da sua ideia de reforma. Considere quais as mudanças no ambiente, pense em como você quer deixar o espaço. Faça planos para o geral e para pequenos fatores específicos. 

Para ficar mais fácil de visualizar as mudanças, você pode fazer uma pesquisa em sites e aplicativos por inspirações. O Instagram e o Pinterest são ótimas ferramentas para isso.

Com isso, faça uma lista de prioridades da reforma. Pode ser que você não consiga realizar todas as alterações de uma vez só. A lista de prioridades auxilia na definição do que será feito com certeza. Se ficar mais fácil, enumere as prioridades de cada cômodo/espaço, por exemplo.

2. Faça um planejamento financeiro para determinar o seu orçamento

Qualquer planejamento de projeto precisa ter um orçamento base. No contexto de obras e reformas, isso define o que pode ser feito, quais materiais poderão ser utilizados, quanto tempo a obra durará e fatores assim.

Por isso, organize um planejamento financeiro para determinar essas questões. Vai facilitar bastante na montagem do cronograma da obra. Lembre-se de planejar uma reserva financeira. Por mais que erros não sejam tolerados em construções, imprevistos podem acontecer.

3. Busque por profissionais

A busca por profissionais pode se dividir em duas partes: a específica e a mão de obra. Entre a fase de planejamento e a de execução, é fundamental que você busque por um profissional da Arquitetura ou Engenharia.

Existem muitos detalhes que pessoas sem a devida formação não entendem ou atendem. Há uma parte burocrática de obras e reformas que apenas profissionais credenciados em órgãos específicos – como o CREA, por exemplo – podem responder. 

Sem contar que profissionais de Engenharia e Arquitetura podem garantir que a reforma será viável e podem passar um encaminhamento correto.

Além de projetista e profissional especializado, é ideal buscar por mão de obra capacitada para realizar a sua reforma. Pesquise a respeito de valores, disponibilidade, tempos de trabalho etc. Isso auxilia no próximo passo.

4. Elabore um cronograma

Junto ao profissional de confiança, elabore um cronograma real para a reforma. O que seria real? Colocar prazos que possam ser cumpridos. Considere quaisquer imprevistos que possam ocorrer. Paralisação da obra por condições climáticas, atraso na entrega dos materiais, falta de mão de obra, entre muitas outras questões que possam prejudicar o seu cronograma.

É um momento para ser bem realista. Inclua os dados obtidos da pesquisa de disponibilidade de mão de obra, de tempo de trabalho etc. Assim, você terá uma previsão de início e expectativa do fim da obra.

5. Compre os materiais

Com o planejamento detalhado realizado, o projeto, orçamento e cronograma em mãos, é possível buscar pelos materiais. Por mais que uma pesquisa inicial tenha sido feita a respeito de valores e tempo de entrega, o ideal é consultar os fornecedores e lojas para verificar se as informações estão corretas. 

Uma vez que todas as questões estiverem alinhadas, você pode comprar os materiais e se preparar para o início de sua reforma.

6. Monte o canteiro e comece a obra

Chegou o momento de colocar todo o planejamento em prática. Monte um espaço para ser o canteiro de obra e, juntamente da mão de obra, comece a sua reforma.

Importante relembrar que não precisa se decepcionar com imprevistos. Eles podem acontecer. O seu planejamento serve, também, para que essas questões sejam resolvidas mais facilmente. A tomada de decisões se torna muito mais fácil.  

Uma boa ideia neste momento é avisar aos seus vizinhos a respeito da reforma. Informe sobre o início e a pretensão de fim, indique os dias que poderão ser mais barulhentos. Alguns condomínios exigem que isso seja feito. Caso o seu condomínio ou vizinhança não exija, você pode fazer mesmo assim para manter a cordialidade.

Seja uma reforma grande ou pequena, o planejamento detalhado é ideal. Previne muitos erros e faz com que o cronograma seja feito de forma realista. Além disso, caso algum imprevisto ocorra, você provavelmente encontrará uma solução rapidamente.

Muitas pessoas esquecem o poder de um bom planejamento e atrasam as reformas ou o resultado das modificações não sai como o esperado. Por isso, não se incomode de pesquisar muito e planejar antes de pôr seus planos em prática.

D&GA Engenharia 

A D&GA Engenharia tem profissionais de Engenharia e Arquitetura. Nossa equipe conta com as mais diversas especializações. Prestamos serviços para reformas e construções residenciais, comerciais e industriais. Projetamos, gerenciamos e desenvolvemos todas as etapas necessárias.

Além disso, temos mão de obra própria, o que garante cumprimento de cronogramas e mais agilidade. Independente do tamanho ou tipo de reforma, podemos atender.

Se interessou? Entre em contato conosco!

A mão de obra terceirizada é uma opção de diversas empresas. Pode ser utilizada para substituição de colaboradores, implementação de novos projetos ou pela alta demanda de serviço.

Em 2017, houve uma Reforma Trabalhista que ampliou os ofícios a serem cumpridos por terceirizados. Basicamente, hoje, qualquer atividade de uma empresa pode ser realizada com mão de obra terceirizada.

A Construção Civil é uma área que se beneficia bastante com a mão de obra terceirizada. Em alguns períodos, a demanda de serviços da equipe física pode ser maior do que a normal. Para isso, a terceirização é uma grande opção. 

O que é mão de obra temporária?

Mão de obra temporária é uma forma atípica de regime de trabalho. A legislação atual determina como trabalho temporário um ofício prestado por uma pessoa física. Esse trabalhador é contratado por uma agência de serviços, que o coloca à disposição e o designa para empresas tomadoras de serviço, a fim de atender uma demanda. A Lei n° 6.019/74 regula todos os pontos que esse tipo de regime de contratação deve seguir. 

De forma prática, mão de obra temporária é aquela que a empresa contrata para complementar a equipe fixa já existente. O colaborador temporário é contratado para desempenhar uma função por período determinado. 

Segundo a Asserttem, Associação Brasileira de Trabalho Temporário, houve um crescimento nesse tipo de contratação durante a pandemia. Foi uma alternativa que empresários e profissionais tiveram para seguir com seus negócios.

Reforma Trabalhista de 2017

A Reforma Trabalhista foi realizada para atualizar formas de trabalho, direitos e deveres dos trabalhadores e contratantes. Uma das maiores mudanças que a Reforma gerou foi, justamente, proporcionar mais oportunidades de trabalho e contratação para mão de obra terceirizada.

Antes da Reforma, uma empresa poderia contratar um colaborador terceirizado apenas para atividades-meio do negócio. Isso significa que funções que não representassem atividades essenciais da empresa poderiam ser realizadas por mão de obra terceirizada.

Agora, qualquer função pode ser desempenhada por mão de obra terceirizada, desde que especificada em contrato. Não importando se é uma atividade-meio ou atividade-fim.

Como construtoras utilizam mão de obra terceirizada

Antes mesmo da Reforma, já haviam dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontando que cerca de 70% das empresas de Construção Civil utilizavam serviços terceirizados. 

Com a mudança da legislação, ficou mais fácil de realizar esse tipo de contratação. Geralmente, são três as opções em que uma mão de obra é contratada:

1. Substituição de funcionários. Se algum funcionário precisou tirar uma licença, está em período de férias ou até mesmo foi demitido, você pode contratar a mão de obra terceirizada para não haver desfalques na equipe. 

2. Aumento de demanda. Essa categoria é mais utilizada em indústrias ou comércios. Por exemplo, o período da Páscoa aumenta a demanda das indústrias e lojas de chocolate. Sendo assim, essas empresas podem contratar colaboradores temporários para o período de maior produção e venda.

3. Implementação de novos sistemas. Quando empresas querem modernizar ou se reestruturarem, pode ser necessário um colaborador extra para auxiliar durante a transição. Neste caso, a mão de obra terceirizada é válida. 

As construtoras utilizam mais das opções 1 e 2. Nem todas as empresas do ramo possuem um quadro fixo de funcionários que executam obras da Construção Civil. É bastante comum a contratação de mão de obra terceirizada.

Outro caso comum é quando há uma urgência na entrega de determinado projeto. Para cumprir o contrato feito com o cliente e finalizar a obra de acordo com o cronograma, é possível admitir temporariamente alguns colaboradores.

Há momentos, também, em que a demanda se sobressai à capacidade que a equipe consegue operar. Agora mesmo é um momento em que muitas pessoas estão construindo e a mão de obra da Construção Civil está concorrida. Muitas construtoras podem precisar de auxílio e optarem pelo contrato de mão de obra terceirizada.

A Asserttem constatou que houve um grande aumento por contratações de mão de obra terceirizada e um dos setores em destaque foi o da Construção.

Como contratar mão de obra terceirizada

Com a Reforma Trabalhista, algumas normas e regulações a respeito da contratação da mão de obra terceirizada foram instauradas. 

• Direitos do colaborador

Como citamos anteriormente, o colaborador temporário deve ter os mesmos direitos do que um funcionário registrado de mesma função. Remuneração equivalente, suporte a transporte, alimentação, atendimento ambulatorial, entre outros pormenores.

• Período limitado

A lei determina que a contratação de mão de obra temporária deve ser de até 180 dias. Caso haja necessidade, o contrato pode ser prorrogado por mais 90 dias. De qualquer forma, não pode ultrapassar de 270 dias corridos.  

• Meio de contratação

A empresa contratante precisa buscar o colaborador através de uma agência ou empresa especializada em serviços. O contrato deve ser feito entre pessoas jurídicas. Nunca a contratante deve estabelecer contrato diretamente com o profissional. 

De forma resumida, as Construtoras que desejam contratar uma mão de obra temporária devem entrar em contato com agências de serviços autorizadas pelo Ministério da Economia para desempenhar tal função. Um acordo será feito e a agência intermediará a contratação, designando um colaborador temporário de acordo com as exigências da empresa.

A Mão de Obra Temporária auxilia muitas empresas a manterem seu funcionamento. Com esse tipo de contratação, pode haver mais produtividade e cumprimento de demandas no prazo correto.

É uma alternativa que empresas do setor de Construção Civil já utilizavam. Com a Reforma Trabalhista, a pandemia e o crescimento do mercado imobiliário de construção, atualmente, a mão de obra terceirizada está ajudando com que empresas entreguem as obras dentro do prazo.

E aí, gostou do conteúdo? Para mais assuntos como este, acompanhe nosso Blog.

Jardins verticais são considerados tendências atuais. Contudo, o uso, no Brasil, iniciou-se em 1983, pelo paisagista Burle Marx. Apesar de ter mais de 50 anos de presença no país, foi uma técnica que demorou a ser amplamente utilizada. 

O “boom” da técnica de paisagismo se tornou mais presente a partir de tendências sustentáveis e maior consciência ambiental. Alguns especialistas apontam que isso só ocorreu há cerca de uma década.

De qualquer forma, ano passado foi um grande estouro para o uso de plantas em residências. Muitas pessoas passaram a adotar o cultivo de plantas como algo terapêutico e passou a ter mais procura no mercado.

O uso de jardins verticais – e até horas caseiras – está bastante em alta. Os pontos positivos são que, além de decorarem, trazem benefícios psicológicos a quem frequenta o ambiente.

Por que utilizar jardins verticais no seu projeto?

Jardins verticais são ótimas propostas para deixar a decoração mais aconchegante. Geralmente, o uso dos jardins com detalhes em madeira no ambiente fazem com que o clima se torne super acolhedor. Por conta dessas características, é propício utilizar em salas de estar, salas comerciais, recepções e halls de entrada.

Os jardins verticais podem ser, também, uma forma de trazer mais natureza ao lar ou espaço comercial.  Com o crescimento de espaços urbanos, principalmente em grandes centros, há uma necessidade maior de ter contato com a natureza.

Durante a pandemia, o isolamento social fez com que as pessoas percebessem a grande falta que faz ter algum tipo de natureza por perto. Muitos brasileiros passaram a montar jardins verticais em suas casas como passatempo ou algo terapêutico.

Isso se deve, principalmente, aos impactos positivos que as plantas têm. Pode-se reduzir o estresse e a fadiga mental e aumentar sensações de tranquilidade, bem-estar e satisfação. Tudo só por conter um jardim no ambiente. 

O interessante é que há plantas de diferentes tamanhos, tornando os jardins adaptáveis a qualquer ambiente. A casa ou empresa adquire com o verde uma sensação  de mais vida e frescor. 

Outros pontos a serem considerados são o conforto térmico e economia proveniente das plantas. Muitas construções sustentáveis adotam jardins verticais ou telhados verdes para essas questões. As plantas têm capacidade de reduzir a necessidade de ventiladores e ar condicionados.

Quais plantas utilizar no seu projeto de jardim vertical?

O mais correto é buscar por algum urbanista ou paisagista para ter a indicação das melhores espécies para utilizar em seu projeto. Cada ambiente tem uma certa quantidade de luz e ventilação, assim como cada cidade ou bairro possui um ecossistema próprio. Todavia, trouxemos algumas dicas de plantas para jardins verticais.

Ambientes que recebem luz solar diretamente

Algumas espécies não se dão bem em contato direto e constante com a luz solar. Por isso, opte por:

• aspargo-pluma;
• barba-de-serpente;
• brilhantina;
• colar-de-pérolas;
• flor canhota;
• hera-inglesa;
• jiboia;
• trapoeraba-roxa.

Geralmente, esses ambientes são salas com janelas amplas ou varandas.

Ambientes de meia-sombra

Certas espécies precisam mais de sombra para conseguirem se desenvolver. Por exemplo:

• babosa de pau;
• bromélias;
• flor batom;
• rabo-de-gato;
• samambaia;
• flor-de-maio;
• orquídeas.

É importante pontuar que se o projeto for feito para um ambiente que tenha a presença de crianças ou animais domésticos, é preciso evitar as espécies:

• azaleia – extremamente perigosa para cachorros;
• bico de papagaio – traz risco para humanos e animais com apenas o contato físico;
• espada-de-São-Jorge – caso ingerida, pode ser prejudicial para humanos e animais;
• begônia – a ingestão é extremamente perigosa para todas as espécies;
• dama-da-noite – são tóxicas para os pets;
• comigo-ninguém-pode e copo-de-leite – podem levar a asfixia;
• hera – pode causar desde irritação até complicações respiratórias.

Não são plantas proibidas, mas que requerem muito cuidado ao ter contato físico. São perigosas até para adultos. Por isso, é recomendado que ambientes frequentados por pets e crianças não possuam essas espécies ou que elas sejam utilizadas em partes mais altas e inacessíveis.

Outra recomendação é evitar plantas que tenham um aroma extremamente notável, como flores muito perfumadas. Em vez de trazer um bem-estar, pode causar o efeito inverso.

Estrutura

É possível trazer quase qualquer espécie de planta para jardins verticais. O importante é avaliar a luz e umidade de acordo com a planta. Além disso, a estrutura deve ser capaz de aguentar o desenvolvimento da planta com a sua raiz e o peso dela com a terra úmida.

Existem alguns tipos de estrutura no mercado. Em casas de jardinagem ou de construção, é possível encontrar as mais comuns:

• Blocos de cerâmica: vasos de cerâmica são bastante indicados para o plantio de espécies caseiras. Por isso, uma das alternativas do mercado é  uma estrutura de cerâmica. Se assemelha a tijolos de cerâmica com um espaço para encaixar a terra e a planta.

• Treliças e vasos: são as estruturas mais populares para a formação de um jardim vertical em residências. Muitas pessoas utilizam para fazerem suas hortas verticais. Pela facilidade de encontrá-los e montar projetos com esses materiais, pode-se fazer um projeto de qualquer tamanho com treliças e vasos. 

• Estrutura modular: existem vários modelos de estruturas modulares voltadas à jardins verticais. Assim como treliças e vasos, é possível encontrar de diferentes formas e tamanhos, possibilitando inúmeras formações em um projeto.

• Blocos pré-moldados: são, geralmente, de cimento. O uso mais comum é em edifícios e condomínios, mas podem ser adaptados para um jardim de inverno ou área externa da residência.

A escolha da estrutura depende do orçamento de cada projeto. Esteticamente, cada uma pode proporcionar um resultado diferente. Todavia, é importante saber que pode-se trabalhar com todas elas.

Exemplos de projetos com jardins verticais

Jardins verticais são aplicáveis em quaisquer cômodos e ambientes. Vamos dar alguns exemplos para que você se inspire.

• Jardim vertical na sala de jantar

• Jardim vertical no banheiro

• Jardim vertical em uma varanda

• Jardim vertical em espaços comerciais

• Jardim de inverno vertical

Há uma infinidade de opções para o uso de jardins verticais. Você deve apenas estudar a incidência da luz e os tipos de plantas adequados. É interessante saber a disponibilidade das pessoas de cuidarem das plantas para encaixar espécies que se mantêm de acordo com a rotina dos donos.

D&GA Engenharia

A D&GA Engenharia possui uma equipe completa das áreas de Engenharia e Arquitetura. Além de todos os projetos de reforma e construção, temos profissionais qualificados para os serviços de paisagismo.

Conseguimos adequar a decoração com o uso de plantas e propor a estrutura correta para cada caso. Seu ambiente ficará mais harmonioso e aconchegante.

Precisa de profissionais qualificados para um projeto? Entre em contato conosco!

E aí, entendeu como usar jardins verticais em seus projetos? Se gostou desse conteúdo, acompanhe nosso blog para ler mais sobre os assuntos de Engenharia e Arquitetura.

O home office se tornou uma realidade de diversos trabalhadores desde meados do ano passado. Por conta de medidas restritivas da quarentena e recomendação de distanciamento social, se tornou a única opção que empresas puderam adotar para continuarem abertas. Essa providência também foi aplicada para proteger os seus colaboradores e clientes. Foi uma transição feita de forma abrupta, sem preparo algum.

Segundo levantado pelo IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada entre maio e novembro de 2020, 8,2 milhões de brasileiros estavam trabalhando em home office. Naquele momento, 74 milhões de cidadãos se enquadravam como trabalhadores ativos no Brasil.

Depois de um ano, ainda não sabemos quando a pandemia terminará, realmente. Por isso, muitas empresas seguiram com o trabalho remoto ou híbrido (parte da equipe remota e parte presencial). Algumas, mesmo que estejam permitidas terem suas atividades presenciais, seguiram com parte dos funcionários home office.

Muitos trabalhadores se adaptaram a essa forma de regime e as empresas consideram seguir com o home office. É algo benéfico tanto para o colaborador quanto para a organização. 

No primeiro momento, os trabalhadores adaptaram os espaços que tinham em seus imóveis. Agora, com mais tempo, foi possível pensar melhor em como montar um ambiente adequado para trabalhar de casa.

Um espaço de trabalho precisa ser confortável e funcional. Além disso, é necessário considerar que para trabalhar, é preciso um espaço silencioso e tranquilo.

Como montar o seu home office

• Escolha um espaço silencioso

O melhor é separar um cômodo para isso. Ter um espaço destinado apenas para o trabalho. Contudo, é compreensível que a maioria das pessoas não tenha um quarto extra que possa ser feito uma espécie de escritório. 

Se for o seu caso, avalie o espaço do seu imóvel. Tente identificar onde é mais tranquilo e você conseguirá se concentrar. A maioria dos trabalhadores de home office têm reuniões constantes com a câmera ligada. Considere, além do barulho externo, a movimentação dos moradores.

• Opte por ter uma janela próxima, que forneça luz natural

A interação com a luz natural é algo bastante saudável e auxilia na harmonia com o ambiente. Priorizar um espaço que tenha uma janela, que facilite a entrada de luz solar é uma estratégia que pode beneficiar o seu trabalho e a sua saúde.

Todavia, é importante ter pontos de iluminação para reforçar. Coloque algumas luminárias sobre a mesa ou por perto para ter uma quantidade de luz suficiente.

• Garanta o seu conforto

Conforto não significa trabalhar do seu sofá ou da sua cama. Nem que você vai passar o dia de pijama e pantufa. O conforto é referente aos materiais e mobílias disponíveis no local.

O ideal é que você tenha um espaço adequado com uma mesa de altura confortável e uma cadeira que irá preservar a sua coluna a longo prazo. Buscar ter uma ergonomia para trabalhar confortavelmente e conseguir se concentrar.

O correto é que a altura da cadeira permita que seus pés estejam totalmente apoiados no chão, a mesa tenha um comprimento suficiente para que você trabalhe com o antebraço apoiado ou altura para que esteja reto e paralelo com o chão, e o monitor esteja em uma posição que não exija movimentos bruscos do seu pescoço e cabeça.

• Comece com o básico

No começo, aposte no simples e essencial. Considere todas as funções que precisa desempenhar e quais equipamentos necessita para cumpri-las. Caso vá comprar móveis, priorize a funcionalidade, não a estética deles.

Não esqueça itens de papelaria, como bloco de notas, canetas e demais artigos. É possível que, ao sair do seu espaço de trabalho para pegar uma caneta, por exemplo, você se distraia com alguma atividade da casa.

• Organize o seu espaço

É necessário ter bastante organização no espaço de trabalho para conseguir uma produtividade adequada. Por isso, faça com que cada coisa tenha o seu lugar. Além disso, tente esconder todos os fios de equipamentos para não atrapalhar a sua mesa.    

• Contrate um profissional

Muitas pessoas têm a ideia de que contratar um Arquiteto para uma renovação de um espaço ou pequena reforma pode ser muito custoso. Isso não é verdade. O profissional pode te auxiliar a ter um novo olhar ao espaço disponível.

Algumas vezes, você pode achar que precisa de uma reforma ou comprar itens novos, mas o profissional consegue remanejar o que já tem na sua casa. Sem a necessidade de uma obra, apenas mudanças estratégicas.

O arquiteto vai buscar montar um espaço agradável, que seja propício para o home office e com o seu jeito. Geralmente, esse tipo de profissional considera todos os seus gostos e sua rotina para deixar o espaço extremamente funcional.

O legal é que, independente do tamanho do ambiente que você tem, um arquiteto pode indicar várias maneiras para que você consiga trabalhar com a estrutura necessária.

O home office perfeito depende muito do seu cargo. Cada trabalhador tem a sua necessidade. Portanto, cada um deve listar quais são os itens para o seu espaço perfeito. Todavia, encontrar um arquiteto para auxiliar é de grande ajuda. O profissional pode até ajudar a controlar os seus gastos, utilizando itens que você já tem em casa.

D&GA Engenharia

A D&GA Engenharia possui uma equipe completa de Engenharia e Arquitetura. Nossos Arquitetos podem te ajudar com a montagem de um espaço adequado para home office. 

Podemos fazer um projeto de reforma, um projeto mobiliário, um projeto arquitetônico completo ou apenas a decoração. Seja qual for a sua necessidade dentro do setor de Arquitetura e Urbanismo, podemos atender.

Se interessou? Entre em contato conosco!

Ano passado, entrou em vigor a LGPD. Com o alto uso de diferentes tecnologias digitais conectadas à rede, mostrou-se necessário garantir a proteção de todo e qualquer dado pessoal. Isso fornece uma maior segurança aos usuários da internet e aos clientes que fazem o cadastro em diferentes sistemas.

Mas em que a LGPD se relaciona com o mercado imobiliário, se ela é voltada à proteção de dados em meios digitais? Qualquer empresa que colete e tenha acesso ou domínio de dados pessoais está passível de penalidades da LGPD. 

A Lei faz a regulamentação de toda coleta, tratamento e compartilhamento de dados pessoais. Diversas empresas não se dão conta, mas lidam com esses dados diariamente.

O que é a LGPD?

A sigla refere-se à Lei Geral de Proteção de Dados. A Lei n° 13.709, de 2018 entrou em vigor em agosto de 2020. Houve um texto para complementação e melhora com a Lei n°13.853, de 2019. A LGPD se mostrou necessária para proteger os dados pessoais, definir um órgão regulador e complementar o Marco Civil da Internet. 

A Lei n°12.965, de 2014, mais conhecida como Marco Civil da Internet, foi uma espécie de precursora da LGPD. No Brasil, não havia definições exatas para a captação e o tratamento de dados pessoais. Portanto, os governantes passaram a considerar e estudar maneiras de proteger, cada vez mais, os dados e a privacidade dos cidadãos. 

No Marco Civil da Internet, estão dispostos os princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede. Há o princípio de proteção da privacidade e proteção de dados pessoais, mas sem muitas definições. Além disso, não havia uma agência que pudesse fiscalizar quaisquer irregularidades.

Uma das questões que colocou em debate a segurança dos dados pessoais provenientes de cadastros foi a polêmica da venda de dados de usuários do Facebook para a Cambridge Analytics. O escândalo escancarou que a privacidade de muitos usuários poderia ser vendida e não havia uma regulamentação exata para casos como esse.

Algumas empresas possuem bancos de dados e, antigamente, disponibilizavam e vendiam para terceiros. Durante o cadastro do usuário, nada disso era informado. Portanto, para a maior segurança da privacidade de uma pessoa, para a LGPD, foram estudadas maneiras de coleta, tratamento e distribuição de dados. 

Foi criada a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), um órgão da administração pública federal. Ela é responsável pela fiscalização e aplicação de multas que ferem a LGPD. 

A ANPD é responsável por aplicar sanções administrativas como: advertência, multa de até 2% do faturamento da pessoa jurídica (limitado a 50 milhões de reais por infração), multa diária, bloqueio dos dados referentes à infração até a regularização, publicização da infração, suspensão parcial ou total de atividades referentes a tratamento de dados por um período de 6 meses e proibição parcial ou total das atividades referentes a tratamentos de dados.

Quais são os dados pessoais de acordo com a LGPD?

Existem 3 tipos de dados pessoais:

• Dados pessoais: informações que possam identificar uma pessoa natural. Por exemplo: RG, CPF, características pessoais, qualificação pessoal etc.

• Dados pessoais sensíveis: qualquer informação que identifique alguém quando vinculada à pessoa natural. Exemplos: origem racial ou étnica, religião, posicionamento político, filiação a sindicato ou organização religiosa, dado genético ou biométrico, saúde ou vida sexual.

• Dados anonimizados: dados que não tornam o indivíduo identificável.

Como a LGPD afeta o mercado imobiliário e construtoras?

Imobiliárias, Construtoras e Incorporadoras têm os dados pessoais de seus clientes ou possíveis clientes. A maioria tem um banco de dados contendo informações de todas essas pessoas.

Sendo assim, precisam se atentar e reforçar a segurança. É importante, também, não compartilhar esse banco de dados com empresas parceiras, apenas com autorização do indivíduo dono dos dados.

Como adequar construtoras e incorporadoras na LGPD?

Transparência

Ao realizar cadastros de clientes ou possíveis clientes, deixe claro o que será feito com aquelas informações. Não esconda quaisquer processos de uso dos dados. O usuário precisa ter completa noção de onde serão armazenados e qual o destino dos dados.

A LGPD visa a transparência em qualquer envolvimento dos dados pessoais. Seja como for, o usuário precisa autorizar desde o armazenamento até o uso dos próprios dados.

Segurança

Reforce a segurança do local onde são armazenados os dados. O mais comum hoje em dia é possuir um sistema digital. Esse tipo de tecnologia está suscetível a invasões. Portanto, reforce com senhas, criptografias e diferentes mecanismos de segurança. 

Delimitação de acesso

Uma parte importante de lidar com os dados é delimitar quem tem o acesso a aqueles dados. Isso também é uma medida de segurança. Não faz sentido a empresa toda ter acesso aos dados pessoais de um cliente.

É importante que um ou poucos sejam responsáveis pela captação e tratamento de dados pessoais. 

Consultorias

É interessante que empresas contratem consultorias de T.I. ou jurídicas para terem maior conhecimento e até treinamentos a respeito da legislação. Essas duas áreas podem auxiliar na checagem dos processos internos das Construtoras ou Incorporadoras para analisarem se tudo está correto e seguro. 

Pode ser que alguns procedimentos internos mudem, mas isso faz parte de se atualizar perante a Lei. Se necessário, faça um documento – com auxílio dessas consultorias – para instruir melhor os colaboradores.

A Lei Geral de Proteção de Dados é uma medida que veio assegurar mais transparência e privacidade em captações, tratamentos e uso de dados pessoais. É relativamente nova e é importante para que as empresas de diversos ramos se adequem. Afinal, a multa pode chegar a 2% do faturamento da empresa.

Apesar de, no início, não ser relacionada à área da Construção Civil, as Construtoras e Incorporadoras podem possuir banco de dados de clientes e estão passíveis às punições da LGPD.  Por isso, é fundamental que a segurança do armazenamento de dados seja reforçada e a empresa tenha total transparência com o cliente sobre o destino dos dados.

D&GA Engenharia – Soluções em obras, arquiteturas e informação

A D&GA Engenharia tem total comprometimento com a segurança de cada cliente. Prezamos, sempre, a confiabilidade nos serviços prestados. Isso começa no primeiro contato e vai até após a entrega do projeto. O acesso aos dados pessoais é totalmente restrito. 

Um de nossos segmentos é a Tecnologia da Informação e Comunicação. Entendemos o quão é importante a segurança de quaisquer dados. Por isso, nossos procedimentos são adequados à LGPD.

Precisa de uma empresa confiável para executar o seu projeto? Entre em contato conosco! 

Uma construtora precisa prestar atenção nos mais variados pontos. Além das obras ocorrentes – e todos as pessoas e processos envolvidos -, a questão financeira também tem relevância.

O fluxo de caixa desse tipo de empresa é bastante movimentado. Envolve profissionais, fornecedores, clientes etc. É preciso ter muita organização e cautela em todas essas entradas e saídas de recursos. 

Uma construtora pode ser um pouco mais complexa do que empresas de outros setores pela diversidade de operações, fornecedores e mão de obra presentes no cotidiano.

O que é fluxo de caixa e qual sua importância?

Fluxo de caixa, resumidamente, é uma ferramenta de controle das entradas e saídas de dinheiro de um negócio durante um período específico. É uma estratégia básica para a manutenção de qualquer negócio. 

Tudo que envolve custos e ganhos financeiros está envolvido com o fluxo de caixa. Dentro de uma construtora, diversas obras podem estar ocorrendo simultaneamente. Isso reflete na compra e armazenamento de diferentes materiais, o que envolve alguns fornecedores, as mais variadas mãos de obra, o aluguel de equipamentos ou espaços de armazenamento etc.

O fluxo de caixa irá registrar todas as entradas de dinheiro e os pagamentos dentro do contexto da construtora. Isso possibilitará uma visualização do momento atual da empresa quanto a parte financeira e auxiliará a projetar objetivos para o futuro.

Peças fundamentais do fluxo de caixa 

O fluxo de caixa das construtoras envolve diversos fatores, mas os principais são:

• Entrada: é o recebimento de todo valor monetário no caixa. Qualquer tipo de entrada de capital é incluída.
• Saída: os pagamentos feitos ou gastos de qualquer valor.
• Saldo: representa a diferença entre entrada e saída. Muitas pessoas acreditam que, por se tratar de uma quantidade financeira de uma empresa, representa o lucro, mas não é verdade. A diferença entre entradas e saídas representa o saldo, que muitas vezes caracteriza a saúde financeira de um negócio.

Como controlar?

Controlar tudo isso é um grande desafio. O ideal é que um contador auxilie o processo. Contudo, aqui estão algumas dicas para se atentar.

Organização na Obra

A organização é o ponto principal. Um profissional específico ou uma equipe capacitada deve organizar e definir todas as movimentações financeiras. Tudo deve ser devidamente identificado e monitorado para não haver confusão. 

É interessante fazer uma análise periódica de todas as entradas e saídas para saber se tudo está regular e se faz sentido. Muitas vezes, durante essas análises, são notados gastos desnecessários. Recursos financeiros que poderiam ser melhor aproveitados.

Planejamento da Obra para Execução

O planejamento está muito relacionado com a organização. A partir da definição das entradas e saídas, é possível fazer um planejamento financeiro mais preciso. Entendendo quais são os valores que entram e saem da construtora, fica mais prático planejar os gastos. Além de definir qual o melhor momento de realizar esse gasto.

O ideal é que cada obra possua um planejamento individual. Mas, em geral, é importante ter um diagrama de fluxo de caixa. Esse diagrama auxilia no posicionamento atual e na projeção futura dos recursos financeiros.

O diagrama de fluxo de caixa é uma planilha detalhada com datas, gastos e ganhos financeiros. Todas as informações necessárias sobre o caixa da empresa durante um período determinado.

Controle das movimentações na obra

Organizar e planejar são passos importantes, mas precisam do controle durante a prática. Enquanto as obras e diversas movimentações forem acontecendo, faça o registro de cada entrada e saída. De preferência, especifique ao máximo em uma planilha. 

Dessa forma, é possível obter um controle melhor para verificar se tudo está saindo dentro do planejado. Caso não esteja, realize uma análise profunda, identifique possíveis erros e adapte seu planejamento para a situação real da construtora.

Tecnologia para Controle Financeiro em Obras

Se você achar que é muito trabalhoso, pode buscar auxílio da tecnologia. Atualmente, existem softwares que automatizam algumas dessas funções. Alguns programas são voltados especificamente para construtoras.

Como a gestão de obras e demais processos deste setor são muito específicos, é importante a busca de um software que seja próprio para construtoras. O ideal é que tenha um profissional da área de contabilidade que possa assessorar essas movimentações. Mesmo com o uso da tecnologia, este tipo de profissional estará mais apto para identificar incongruências na gestão financeira.

O fluxo de caixa envolve um monitoramento preciso e análises periódicas para entender melhor sobre a saúde financeira do negócio. É uma ferramenta extremamente estratégica para a manutenção do empreendimento.

Em uma construtora, há uma variedade de entradas e saídas referentes a equipes, materiais, fornecedores, equipamentos etc. É necessário uma gestão rígida para que nada saia do controle.  

Com muita organização, planejamento e constantes fiscalizações, é provável que tudo saia corretamente, sem prejuízos. 

E aí, gostou do conteúdo? Para ler mais sobre assuntos como esse ou do mundo da Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação, acompanhe o nosso blog!

Uma obra precisa ser bem planejada para que tudo ocorra da maneira esperada. É um setor que não pode permitir falhas ou muitos imprevistos. Existem estratégias que podem ser utilizadas para controlar desde a criação do projeto até a finalização da obra. 

Para que o projeto consiga ser executado corretamente, a gestão de obras deve ser eficaz. Não é apenas gerenciar os processos que estão acontecendo, ela começa no planejamento. 

O que é a Gestão de Obras?

A gestão de obras envolve todo o gerenciamento de fluxos de trabalhos, mão de obra, recursos, logística e tempo de uma construção. É necessário considerar todos os aspectos de uma obra para obter o maior controle possível dela.

Hoje é considerada uma prática estratégica essencial na execução de qualquer projeto. A gestão de obras eficiente consegue garantir o cumprimento do cronograma, evitar desperdícios e erros e pode aumentar a produtividade da equipe.

Como fazer uma gestão eficiente?

Não existe uma fórmula que se adeque a todas as obras. Cada projeto tem sua própria demanda, visto que cada uma possui um cronograma e atenção em pontos diferentes. Contudo, existem algumas dicas que podem auxiliar para que a sua gestão seja eficiente.

Planejamento de Obras

O planejamento é um passo essencial de qualquer projeto. Os que envolvem construção precisam de atenção em diversos aspectos. Existem vários setores e processos ocorrendo simultaneamente em uma obra. 

Um dos papéis principais da gestão de obras é evitar erros e se adiantar quanto a imprevistos. Eles acontecem, mas a função do gestor é justamente se prevenir e tomar decisões mais assertivas baseado no planejamento.

Para isso, é possível detalhar os fluxos de cada setor. Dessa forma, fica mais fácil visualizar todos os processos e localizar os principais pontos de atenção.

Prazos de Obras Reais

Um gestor de qualquer negócio precisa estabelecer prazos realistas. Não faz sentido optar pelo menor tempo de serviço se não é possível realizar tal serviço nesse tempo. É preciso entender que alguns imprevistos acontecem. Por mais que obras não sejam locais para imprevistos, pode acontecer de um material atrasar, a equipe ter um desfalque, algum processo ser impedido pela condição climática etc. 

Sendo assim, considere um tempo adequado para todas as funções. O melhor cenário possível é trabalhar com uma equipe e com fornecedores que você já esteja habituado. Dessa forma, fica mais fácil prever os prazos de logística e serviços.

Orçamento da Obra Assertivo

A gestão deve estar alinhada com o orçamento planejado. Assim como os prazos, o orçamento não pode ser tão apertado. Ainda mais no período em que estamos, em que os materiais de construção e até serviços desse setor estão com oscilações de preços em períodos curtos.

É necessário ter uma folga no orçamento para imprevistos ou possíveis modificações do projeto. Não é o normal, mas pode ocorrer. E caso ocorra, o cliente não vai ficar muito feliz e provavelmente não vai disponibilizar mais recursos financeiros. 

Portanto, o gestor deve planejar muito bem o orçamento com uma reserva financeira e garantir que esteja sendo cumprido. Do contrário, pode acarretar em prejuízos para a equipe.

Boa comunicação no canteiro de Obra

A gestão deve pregar uma comunicação clara e objetiva. O gestor precisa ter uma boa comunicação com todos os setores da obra. Assim, caso algum problema seja identificado, o profissional responsável pela gestão é um dos primeiros a saber e auxilia na resolução ágil.

É impossível que esse profissional esteja em todos os locais da obra ao mesmo tempo. Por isso, ele deve estimular essa comunicação para estar atento nos pontos principais e poder gerenciar todos os setores que integram a obra.

Esteja a par de tudo que acontece na Obra

Uma vez que uma boa comunicação entre gestor e setores da obra é estabelecida, cabe ao gestor utilizar todas as informações a seu favor. O profissional responsável pelo gerenciamento deve controlar tudo para que o cronograma seja cumprido. 

Essa é a principal função da gestão: estar a par de todos os processos ocorrentes na obra. A comunicação auxilia bastante, mas é imprescindível que o gestor vá atrás das informações e verifique todos os processos que puder presencialmente. 

D&GA Engenharia e Arquitetura

A D&GA Engenharia é comprometida com todos os projetos. Possuímos mão de obra própria, o que facilita na definição de prazos, controle de serviços e na comunicação entre gestor e demais profissionais. 

Independente do tamanho da obra, podemos te ajudar. Já entregamos mais de 270 projetos, sendo 100% deles dentro do prazo. Os valores da D&GA incluem comprometimento com os projetos e responsabilidade com os prazos. Nossa gestão de obras utiliza tecnologias para se tornar cada vez mais eficaz e precisa.

Quer saber mais? Entre em contato conosco.

A gestão de obras eficiente depende muito do gestor e da equipe. Começa com um bom planejamento, bem antes da obra se iniciar. O planejamento deve abordar todos os setores e processos que estão envolvidos na obra. 

Assim que os serviços começarem, é importante que toda a equipe esteja alinhada e tenha uma boa comunicação. Se um problema for identificado, deve ser anunciado e resolvido rapidamente.  

Dessa forma, a gestão eficiente consegue lidar com imprevistos, cumprir com o orçamento e com o cronograma.  

E aí, gostou do conteúdo? Para ler sobre mais assuntos como esse, acompanhe nosso blog!